Enfermeiros do Hospital do Mungo afastados após protesto por melhores condições de trabalho

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Dezenas de enfermeiros do Hospital do Mungo (HM), província do Huambo, estão em um embate com a administração do hospital e com as autoridades de saúde após alegarem que foram afastados do funcionalismo público como retaliação por suas reclamações sobre condições de trabalho.

Os enfermeiros afirmam que foram demitidos ou tiveram seus contratos rescindidos após levantarem questões graves sobre a gestão do hospital, incluindo descontos abusivos nos salários, corte de subsídios e condições de trabalho precárias.

As queixas incluem a falta de equipamentos adequados, baixa remuneração em relação às responsabilidades e um ambiente de trabalho que compromete a qualidade do atendimento aos pacientes.

De acordo com testemunhas e documentos apresentados pelos enfermeiros, a administração do hospital não respondeu de maneira satisfatória às suas reclamações e as medidas tomadas para resolver os problemas foram insuficientes. Muitos dos profissionais foram afastados depois de organizar reuniões e protestos internos para buscar soluções para as suas reivindicações.

O sindicato dos enfermeiros, que está mediando à situação, afirmou que está coletando informações detalhadas e realizando reuniões com os envolvidos para buscar uma solução justa.

O sindicato também está avaliando possíveis medidas legais para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e que a situação seja corrigida.

A direção do Hospital do Mungo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, mas fontes internas sugerem que a administração está revisando suas políticas de gestão e o sistema de remuneração.

A Direcção Provincial de Saúde de Huambo (DPSH) também não fez declarações sobre o caso, embora se espere que as autoridades de saúde intervenham para investigar as alegações e tomar as medidas apropriadas.

Os enfermeiros e seus representantes pedem uma revisão completa das práticas administrativas e a reintegração dos profissionais afastados, além de melhorias substanciais nas condições de trabalho para garantir um ambiente seguro e eficiente para os pacientes.

A comunidade local e os pacientes do Hospital do Mungo (HM) estão acompanhando a situação de perto, preocupados com o impacto que o conflito pode ter na qualidade dos cuidados médicos oferecidos.

O Decreto

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