DEFENDER O CARLOS ALBERTO NÃO É UM ACTO DE FANATISMO E NEM O RUI FERREIRA
Tenho dito “as redes sociais deveriam trazer em Angola uma nova era de liberdade de expressão, democratização das informações e facilidade de acesso ao conhecimento. Em parte, é preciso admitir na verdade, que isso aconteceu. Mas a questão é que não ficou só nisso. A explosão no uso das redes também abriu espaço para o racismo, o discurso do ódio, a exaltação da violência ou a divulgação de notícias falsas, calúnia e difamação”.
Faço recordar ao povo angolano, aos governantes do executivo angolano, aos partidos políticos, aos Jornalistas, aos Deputados e aos Juristas etc… O filósofo francês René Descartes afirmou que o bom senso (razão) é a coisa mais bem distribuída entre os seres humanos. Todos o possuímos em igual medida. É claro que as paixões muitas vezes podem cegar as razões. E as paixões estão presentes na vida política. Mas as paixões em si, mesmas não são suficientes para disseminar o fanatismo entre as pessoas. É possível defender uma concepção política com paixão sem que isso implique irracionalidade e fanatismo.
Lembremos as palavras da Sua Excelência Senhor Presidente João Lourenço no acto solene da sua investidura. Afirma que “Nos últimos quinze anos, Angola conheceu um assinalável progresso no que respeita à qualidade da informação. Há mais jornais, mais estações de rádio e mais estações de televisão. O debate é mais plural e melhorou também a liberdade de imprensa. Mas estamos conscientes de que ainda há muito por fazer e que estamos longe de atingir o ideal nessa matéria, como também, “Neste mandato, vamos assegurar um maior “investimento público no sector da comunicação social”, de modo que os angolanos tenham acesso a uma informação fidedigna em todo o território nacional. Apelo, pois, aos servidores públicos para que mantenham um maior abertura e aprendam a conviver com a crítica e com a diferença de opinião, favorecendo o debate de ideias, com o fim último da salvaguarda dos interesses da Nação e dos cidadãos. SERÁ QUE NÃO PERCEBEMOS AS PALAVRAS DO PR JOÃO LOURENÇO? SERÁ QUE ESTE É O MODO DE CORRIGIR O QUE ESTÁ MAL E MELHORAR O QUE ESTÁ BEM?
O que ganham ao executivo ou aos partidos da oposição com discursos do ódio, inveja, a exaltação da violência ou a divulgação de notícias falsas, calúnia e difamação?
Aproveito deixar bem claro que, defender o Jornalista Investigativo e Membro Conselheiro da ERCA, Carlos Alberto não é um acto de fanatismo e nem do Rui Ferreira caso o nome seja verdadeiro. O que, o povo “precisa” é seguir as orientações da Sua Excelência PR JLO. Pois que, os angolanos precisam de acesso a uma informação fidedigna em todo o território nacional. SERÁ QUE ESTES ATAQUES FEITO PARA O MEMBRO CONSELHEIRO DA ERCA, É UM ACTO DE CORRIGIR O MAL?
OLHAMOS, O 1º ATAQUE. “24/08/2018 ÀS 12:48 – Rui Ferreira”
Nos últimos dias, temos acompanhado nas redes sociais a uma procura frenética por palco e contendores por parte de uma figura designada pelo Partido UNITA para o Conselho Directivo da ERCA, de seu nome Carlos Alberto. Esse jovem, que não conseguiu vingar no jornalismo, obedece a uma estratégia da ala radical e de sectores arrivistas do maior partido da oposição em Angola, superiormente orientado por Adalberto da Costa Júnior e Raul Danda. Nos seus textos com conteúdos escusos, esse imberbe do jornalismo, que nunca chegou ao fim dos estágios pelos órgãos onde passou, não tem noção de limites e atropela todas as regras para lançar ofensas e ataques contra as instituições e entidades, com críticas e acusações infundadas e sem sentido, que usa como manobras de diversão no mundo virtual.
Carlos Alberto está cegamente ao serviço dessa agenda radical e incendiária completamente desalinhada com a postura orgânica dos quadros históricos da UNITA, que preferem adoptar uma atitude responsável e construtiva em relação aos desígnios actuais do nosso processo de renovação e abertura ao exterior, que todos podem constatar.
Esse recorrente verter de recalcamento, ódio, radicalismo e arrivismo é consequência da ausência de argumentos técnicos e políticos por parte da oposição política, muito por culpa das medidas corajosas que a actual governação tem estado a implementar nesse novo ciclo.
Na falta de melhor argumento, Carlos Alberto e seus mandantes pretendem, de maneira articulada e coordenada, desacreditar as mudanças em curso, sobretudo na Comunicação Social. Mudanças, de resto, ainda esta quarta-feira reconhecidas pela Chanceler alemã, Angela Merkel, que enalteceu as transformações em curso em Angola, particularmente no domínio da liberdade de imprensa, desde a entrada em cena do actual Governo, em Setembro de 2017. Conhecido pelo seu percurso profissional errático e deixando claro sinais de insanidade mental, já nem a Entidade Reguladora da Comunicação Social sabe mais o que fazer com o seu membro do Conselho Directivo designado pela UNITA.
2º ATAQUE – “24/08/2018 ÀS 17:39 – Rui Ferreira”
Todas as evidências apontam que o representante da UNITA na ERCA, o aprendiz de jornalista Carlos Alberto, terá sido também comprado pela Eng. Isabel dos Santos. É voz corrente na opinião pública a intenção assumida pela conhecida empresária para adquirir acções de alguns órgãos privados de imprensa, com destaque para a rádio privada MFM, cujos sinais que emite demonstram estar já ao serviço de uma família poderosa e conhecida do nosso país. Sabemos da tentativa frustrada da compra do site Club-k e outros semanários privados e algumas figuras proeminentes do activismo cívico.
Parece que foi mais fácil e barato comprar os “honrados serviços” do representante da UNITA na ERCA. Vem isso a propósito do post desesperado do indivíduo, atacando gratuita e desrespeitosamente o Presidente da República, João Lourenço, por ter lamentado, numa entrevista, as críticas da empresária Isabel dos Santos, feitas em Junho, por desencorajar o investimento no seu próprio país.
Esses ataques encomendados ao Presidente de todos os Angolanos por parte do representante do partido UNITA na ERCA, agora também subserviente às posições de Isabel dos Santos nas críticas à falta de atractividade externa de Angola pela dificuldade de repatriar dividendos, acontecem depois de as suas posições pseudo- científicas sobre o novo papel da imprensa angolana terem sido desmascaradas.
Carlos Alberto está agora numa tentativa irremediavelmente perdida para transformar-se em vítima e falso herói, numa estratégia perigosa e provocatória, para ver se as autoridades reagem emocionalmente aos seus excessos, mas vai esperar sentado. O representante designado pela UNITA na ERCA para exercer actividade de regulação e de supervisão, enquanto função essencial para assegurar a objectividade e a isenção da informação e a salvaguarda da liberdade de expressão e pensamento na Comunicação Social, está lamentavelmente a ter um comportamento indecoroso e indigno.
O silêncio da ERCA, que conhece bem os direitos consagrados na CRA e na sua lei orgânica, a propósito desse comportamento claramente reprovável, é ensurdecedor.
3º ATAQUE 25-08-2018 – RUI FERREIRA
Agora sim! Depois de alguma suspeição e receando pelo seu indigno e indecoroso comportamento, chego às seguintes conclusões: fraco domínio da gramática portuguesa, graves problemas de percepção de conceitos e um cidadão com sinais evidentes de insanidade mental. Vamos então ao último post do “cientista” Carlos Alberto. A resposta é óbvia. A Lei sobre o Estatuto do Jornalista, ao referir-se a administradores e directores comerciais, fa-lo na perspectiva geral e abstracta, não para um caso concreto.
Vamos a isso:
1- A Lei sobre o Estatuto do Jornalista não foi feita somente para os jornalistas do sector público de comunicação social, onde se enquadra a RNA.
2- A lei em referência vem regular toda a actividade jornalística, quer seja pública ou privada. Neste detalhe o legislador esteve muito bem ao utilizar o plural na palavra administradores, porque se refere aos responsáveis de várias empresas públicas de comunicação social e eventualmente de empresas privadas que possam ter uma estrutura orgânica onde exista um Conselho de Administração. Ao colocar no texto directores, mutatis mutandis, vem o legislador dar resposta e regular as situações onde se possa enquadrar tal incompatibilidade, e aqui a RNA, em particular, tem na sua estrutura orgânica uma Direcção Comercial e Marketing, que poderia ter como responsável um jornalista.
Onde é que está a incongruência? Apenas distorções e confusões mentais do Carlos Alberto que, não dominando os cânones da interpretação jurídica, faz erradamente, só por puro oportunismo e recalcamento, no afã de atrair para si os holofotes das redes sociais e ter alguma atenção de uma plateia que o vê como o novo humorista, sem carisma disponível para animar os bailes onde se diz, à boca pequena, que tem ingerido doses etílicas consideráveis.
O legislador, caro Carlos Alberto, ao fazer referência aos admininistradores comerciais não envolveu os restantes, mas tão só aqueles que, nas distintas empresas de comunicação social públicas ou privadas, dirigem o pelouro comercial.
Em momento algum houve desautorização da Administradora de Conteúdos da RNA ao instrutivo do CA assinado pelo seu PCA.
Finalmente, desafio o senhor Carlos Alberto a transcrever, ipsis verbis, o artigo da Lei onde consta essa suposta proibição aos administradores de conteúdos. Caso consiga tal façanha vamos imediatamente solicitar ao hospital psiquiátrico de Luanda um quarto para o seu internamento e tratamento compulsivo.
Este é o típico personagem da obra clássica de Franz Kafka, resumido no indivíduo que gostaria tanto de ser jurista mas, por não reunir os requisitos, perfilou durante anos, até à sua morte, a porta dos tribunais para aprender Direito. Enviado do meu iPhone.
Repito, o que ganham ao executivo ou aos partidos da oposição com discursos do ódio, inveja, a exaltação da violência ou a divulgação de notícias falsas, calúnia e difamação?
Mais uma vez, os meus parabéns por estar firme. Na recepção dos ataques. Pedindo ou propor um debate público porque o verdadeiro papel de um Jornalista não é ser Santo, não é ter medo de sujar imagem, não é ter medo do executivo, não é ter medo de quem for. Ser Jornalista é dizer a verdade e somente a verdade.
“Carlos Alberto” 25.08.2018
Proponho debate público, “RUI FERREIRA”! Larguemos as redes sociais!
Rui Ferreira – que na verdade se trata de um conjunto de pessoas que têm o objectivo de denegrir a minha imagem, devido aos meus argumentos científicos sobre o assunto das incompatibilidades na Comunicação Social – tem estado a inventar “estórias” a meu respeito, fazendo acusações gratuitas, com objectivos inconfessos. Eu proponho ao tal “Rui Ferreira” o seguinte:
- Um debate público num órgão de comunicação social, com a presença de juristas e representantes do Ministério da Comunicação Social, para mostrarmos publicamente quem de nós está a defender a legislação angolana e quem está a defender interesses alheios à Nação.
- O debate terá de ser feito em directo num horário nobre da TPA, de preferência, após o telejornal, para que todos os angolanos possam ver e ouvir os argumentos de cada um. A partir daí os angolanos poderão ver quem precisa de ir à psiquiatria, como me têm estado a sugerir.
- Aceito também que o debate seja realizado na TV Zimbo, caso os órgãos públicos não tenham coragem para defender a VERDADE, a HONESTIDADE, a IMPARCIALIDADE e ISENÇÃO neste assunto que tem mostrado que o Presidente da República João Lourenço apostou, para a Comunicação Social, em pessoas que não percebem nada do que defendem na vertente das incompatibilidades plasmadas na Lei.
- Aconselho a levarem todas as leis angolanas possíveis e que discutamos CIÊNCIA e não o facto de eu ter sido indicado pela UNITA para a ERCA. Nunca me pronunciei em nome de partidos. Sou apartidário e não pretendo ser militante de nenhum partido político (pelo menos até hoje). Eu discuto CIÊNCIA. E assumo o que digo sem inventar perfis falsos. O desafio está lançado. O meu contacto para o convite: 923570539.
É mesmo de realçar que a “verdade dói tanto quanto as hipocrisias dos gestores públicos desta pocilga. Se os políticos pudessem, acredito, teriam colocado fita adesiva de TODOS os jornalistas, que falam verdades e VERDADES CONSTRUTIVAS – Cláudio Renato “
Como alguém que deve a razão do lógico. Eu digo que há boas razões para entender que este processo de princípio condenatório contra o Jornalista Investigativo e Membro Conselheiro da ERCA- Entidade Reguladora de Comunicação Social Angolana, Carlos Alberto não conseguiu, ao fim e ao cabo, demonstrar a sua culpabilidade. Embora venham muitos juristas renomados de diversas nacionalidades se pronunciaram nesse sentido. O Jornalista e Membro Conselheiro é um cidadão comum, aspectos jurídicos à parte, é capaz de perceber, pelo raciocínio puro e simples, que essa condenação que se pretende, não respeitou minimamente os direitos e garantias fundamentais inerentes ao Estado democrático de direito se por esta via for intenção. Se aceitarmos a afirmação de Descartes, podemos avançar na hipótese de que grande parte da defesa do Carlos Alberto repousa simplesmente no bom senso. Acredito sinceramente que esse seja o caso. Em grande parte devido ao senso de justiça das pessoas e não ao fanatismo, pois havia e há boas razões para sustentar a inocência de Carlos Alberto ao despertar com os seus conhecimentos de comunicação social angolana. Muitos que o defendem sequer são seus eleitores nas redes sociais. São pessoas que se sentem no dever de defender a democracia e cujo senso de justiça ultrapassa seus interesses individuais.
E quanto aos seus acusadores? No caso dos seus invejosos, existe uma racionalidade instrumental em acusá-lo pois há óbvios ganhos políticos com a prisão de calar a boca e as escritas nas redes sociais que o Carlos Alberto e com seu afastamento de conhecimento no Jornalismo. Angola perde mais um cérebro porque de momento em Angola os Jornalistas são poucos contados. Quanto a esses Jornalistas e políticos que defendem o atraso pelo atraso, sem oferecer nenhuma argumentação razoável, só podemos concluir que são eles os verdadeiros fanáticos, pois desistiram da própria razão. Vamos evoluir…