Covid-19: Ministro do Interior redobra atenção nas fronteiras nacionais
A medida que surge no auge da segunda quinzena do “Estado de Emergência”, no país, visa, segundo Eugénio Laborinho, impedir a entrada de estrangeiros oriundos de países com casos de contágio comunitário.
Rádio Angola/Minint
Para tal, continuam a ser baixadas, com precisão e fiscalização permanente, medidas concretas nas fronteiras de Cabinda, (Massabi, Yema, Lindo e Tendequele com a RDC e Massabi com o Congo.
Nas províncias do Zaire e Uíge, o Ministro do Interior baixou orientações precisas sobre o desdobramento das forças da Polícia de Guarda Fronteiras, no Luvo, Noqui, Mingas e Buela no município de Kuimba, Kimbata e Maquela do Zombe, com a RDC.
Em Malanje, Marimbanguengo, Tembu-Aluma, Massango, igualmente, com a RDC.
No Cunene, Eugénio Laborinho quer uma Santa Clara e Rua Cana (Namíbia), o mesmo que se diga com as demais municipalidades fronteiriças, nomeadamente, Dirico (Namíbia), Catuito (Namibia), Calai (Namíbia) , Bico de Angola (Zâmbia), Changombe (Zâmbia), Rivungo (Zâmbia) Luiana (Zambia), Kuangar (Namíbia) Chiluagi (RDC) Chissanda , Itanda e Chicolondo (RDC)
Luau (RDC), Caripandi (Zâmbia) – Município do Alto Zambeze, no Moxico, Lunda-Norte, Cuando Cubango, respectivamente, não obstante o controlo marítimo e fluvial.
Nestas orientações, o Ministro não se esquece em exortar aos efectivos a manter a sua autoridade, firmeza e determinação nos seus actos, mas, alerta, que não se confunda estes pilares com violência desnecessária, porque o inimigo de hoje não é o cidadão, mas sim, a pandemia da covid-19.
Para garantir o cumprimento exitoso das medidas de excepção decorrentes do estado de emergência foram mobilizadas e empregues meios e forças a altura do problema, embora, como sempre, insuficiente, fruto da extensão territorial.
Como diz o próprio Decreto Presidencial rectificativo, a tarefa de fazer cumprir o que se impõe é das forças de defesa e segurança e, por conseguinte, a responsabilização da violação dela, de igual modo, é de sua alcançada.
No intuito, por incorrerem a desobediência às várias disposições das medidas de prevenção e controlo da pandemia COVID-19, as forças de defesa e segurança têm estado a proceder a detenção de vários cidadãos, por violação de fronteira, desobediência às medidas do estado de excepção, especulação, corrupção, posse ilegal de armas de fogo.
Nas medidas tendentes a prevenção da circulação do vírus, Eugénio Laborinho alinhado com as determinações da comissão multissectorial, orientou as autoridade policiais a encerrar, nos termos da Lei, todos os mercados susceptíveis de colocar em causa os objectivos do Decreto Presidencial. Daí que, já foram encerrados dezenas de mercados informais, um pouco pelo país, que seriam potenciais vectores de transmissão.
Neste sentido, foram combatidos todos os mercados de rua porque implicam concentrações de pessoas, propiciando a propagação do covid-19.
Para evitar possíveis casos entre os efectivos que trabalham no processo de prevenção, o Ministro garante a distribuição do material de prevenção em todos os organismos directos envolvidos, com destaque para os agentes da Polícia e da Protecção Civil e Bombeiros destacados nos hospitais, centros de quarentena, zonas fronteiriças, bem como os que se encontram nas esquadras, piquetes, postos e comandos.
Eugénio César Laborinho, tem estado a apelar à população e aos efectivos em trabalho a manter a calma, serenidade, pois, ressalta, quaisquer excessos, quer venham de cidadãos quer dos efectivos serão considerados e tratados nos termos das Leis vigentes em Angola, como tem sido feito até a presente data.