COMERCIANTES CLAMAM MELHORES CONDIÇÕES EM MERCADOS INFORMAIS

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Comerciantes do mercado informal Tchalitama e Praça Grande, no município da Matala, Huíla, clamam por melhores condições, numa altura em que o município completa 63 anos desde que ascendeu a categoria de vila.

Texto de Jesus Domingos

Segundo Maria Tembo, comerciante há 20 anos, disse “vendemos e pagamos diariamente 50 kwanzas mas os serviços comunitários não recolhem o lixo, não se faz manutenção e estamos a chegar ao tempo chuvoso”, pelo que questiona “como vamos fazer com esse lixo?”.

A mesma sabe da existência de um mercado informal no quilómetro sete, mas disse que “as barracas foram entregues às senhoras da vila que têm vergonha de ficar a vender tomate”, ainda que “as mesmas querem que vamos para lá e lhes paguemos mensalmente, isso não dá”.

Para Rosa Domingas, 40 anos de idade, que vende diversos produtos, garantiu que “criei aqui os meus filhos, mas essa forma me complica porque está sujo, os serviços comunitários passam todos os dias para cobrar dinheiro apenas”.

O mercado que está no quilómetro sete não funciona, disseram, “porque eles querem ser nossos patrões e assim não dá”, pois, “se queremos evitar isso, então deve se entregar todas as barracas e só assim vamos para lá”, disse o jovem vendedor João da Cruz.

André Jundo, estudante, afirmou que “o Executivo local tem ganhado muito com isto, mas eles não se preocupam, querem apenas dinheiro”. Há bastante tempo que “se diz que vai se mudar para o novo mercado mas até hoje nada”. Acreditam ser por “falta de vergonha e roubo”.

A nossa equipa entrou em contacto com os serviços comunitários e negaram prestar entrevista. Fomos ao encontro do Director dos serviços técnicos e também sem sucesso.

A vida da população está em risco pois o mercado do Tchalitama está ao lado da linha férrea, o que constitui perigo para população. Pede-se seriedade para que se resolva a situação. A nossa equipa de reportagem trará mais notícias nas próximas horas.

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