Caso Konda Marta: Traçado plano para “eliminação física” de Daniel Neto da Konda Marta, denuncia fonte policial

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Uma fonte do Comando Provincial da Polícia Nacional revela a existência de um suposto “plano traçado”, que “visa à eliminação física” do tenente-coronel, Daniel Afonso Neto, Presidente do Conselho de Administração da empresa Konda Marta, devido ao litígio de terrenos no município da Camama, em Luanda, no dia em seria interrogado pelo SIC-Geral.

O PCA da Konda Marta foi notificado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), para responder no SIC-Geral, nesta segunda-feira, 20 de Outubro do ano em curso, onde seria interrogado pelo investigador criminal, Carlos Dungo, que segundo apurou o Club-K, afirmou desconhecer qualquer notificação contra Daniel Afonso Neto.

Em causa está uma queixa-crime apresentada pelo comandante-geral, Francisco Ribas, tendo como processo n.º 3372/025/02-SIC e outro n.º 3214/025-I-PGR, cuja audição devia acontecer no Departamento de Combate aos Crimes contra Integridade Física e Moral das Pessoas.

“O PCA da Konda da empresa Konda Marta e representante de camponesas corre risco de vida, pois ontem, aconteceu uma reunião, enquanto o arguido esperava pelo interrogatório no SIC-Geral”, disse a fonte.

Segundo a mesma fonte, no encontro desta segunda-feira, 20, no SIC-Luanda, foi identificado o tipo de transporte, que o também tenente-coronel das FAA, Daniel Neto, usa com frequência a sua locomoção, bem como a localização da residência.

O responsável da empresa Konda Marta devia ter respondido à acusação de calúnia e difamação, processo movido pelo Comandante Geral da Polícia Nacional, Comissário-Chefe, Francisco Monteiro Ribas da Silva, à data dos factos, era Comandante em Luanda.

Antes, Daniel Afonso Neto já tinha sido interrogado como declarante na queixa-crime contra o Jornal TV Hora H, tendo como queixoso o mesmo Comandante-Geral, Francisco Ribas.

Daniel Neto garante não temer pela justiça

À saída do SIC-Geral, onde seria ouvido, Daniel Neto garantiu estar tranquilo apesar da ausência do instrutor do processo, cinco horas depois de esperar (das 10h às 15h) dentro das instalações do Serviço de Investigação Criminal (SIC), no município de Cacuaco, em Luanda.

A convocatória foi feita no âmbito de uma queixa-crime de difamação e calúnia apresentada por altas patentes da Polícia Nacional – entre as quais o actual Comandante-Geral, tendo lamentado a “falta de comparência” do investigador criminal e ressaltou a empresa e os camponeses têm todas as provas sobre o suposto envolvimento de oficiais superiores na usurpação de terrenos da Konda Marta.

O Tibunal da Comarca de Luanda (TCL) procedeu a 18 de Agosto de 2025, à restituição provisória da posse do terreno – causa do conflito fundiário – entre camponeses da Konda Marta e supostos oficiais superiores da Polícia Nacional (PN) e das Forças Armadas Angolanas (FAA), desde 2016.

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