Candidato à liderança da JMPLA considera sem fundamento “insinuações” sobre apoio da direcção do MPLA
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Justino Capapinha, candidato à liderança da JMPLA, braço juvenil do partido no poder no IX congresso ordinário, que se realiza nos dias 21 e 23 de Novembro, próximo, em Luanda, considera sem fundamento as informações que insinuam o seu apoio por parte da direcção do MPLA.
Falando em conferência de imprensa nesta quarta-feira, 23, que visou apresentar as linhas de força da sua candidatura no quadro da campanha eleitoral, Justino Carapinha assinalou que decidiu de livre vontade concorrer à liderança da maior estrutura juvenil partidária do país, pelo que “pensa pela própria cabeça e anda com os seus próprios pés”.
“Tenho acompanhado essa narrativa nesse sentido, mas de facto tenho dificuldade de compreender a razão de ser dessa narrativa”, disse.
Em resposta à pergunta do Club-K, o candidato ao cargo de 1° Secretário Nacional esclareceu ainda que, “a JMPLA, não obstante ser uma organização social do MPLA tem estatutos próprios, os seus regulamentos, razão pela qual todo o processo foi conduzido por uma comissão nacional preparatória”.
Justino Capapinha afirmou que a JMPLA tem seus documentos e estrutura de funcionamento, apesar de não ter autonomia política.
“Não vejo como é que estaríamos a ser levados ao coloco”, sustentou o jovem político de 29 anos, explicando que “tenho sido sim levado ao colo pelos jovens delegados ao IX, e por esses jovens guerreiros, que aqui estão desde o primeiro momento da minha candidatura”, sublinhou Justino Capapinha, apontando para os militantes presentes na sala da conferência e que apoiam a sua candidatura.
Linhas de força da campanha
Nesta conferência de imprensa, Justino Capapinha fez saber que, a sua candidatura, que tem como lema “Novos Tempos, Novas Atitudes”, assenta em três pilares fundamentais nomeadamente “vida interna, inserção na sociedade e empreendedorismo juvenil, e cooperação com organizações juvenis congéneres”.
Segundo o candidato, caso seja eleito secretário nacional da JMPLA, pretende prestar uma atenção particular aos militantes, quadros e dirigentes da organização, estabelecendo canais céleres de comunicação e reconhecer os militantes que se destaquem no trabalho da organização.
Pretende ainda assegurar o crescimento quantitativo e qualitativo da JMPLA, bem como garantir o apoio organizacional e material para as estruturas da organização, assim como assegurar a produção e distribuição do material de propaganda, cartão de militante e documentos reitores da JMPLA.
O candidato que aspira ao cadeirão máximo da (J), disse que durante o seu mandato, em caso de vitória no congresso de Novembro, estimular o espírito de crítica e autocrítica no seio da JMPLA, que promova novas ideias, iniciativas e atitudes para o reforço do trabalho para os jovens.
Justino Capapinha que disse ainda que o seu programa defende a promoção e participação com qualidade nos espaços de diálogo e de debate entre jovens promovidos pela mídia, sociedade civil e instituições do Estado, criar um sistema de ajuda, monitoria e controlo das preocupações dos jovens denominado “SOS JOVEM”, onde a juventude poderá denunciar qualquer acto prejudicial e que mereça o apoio da JMPLA.
Justino Fernando de Castro Capapinha, 29 anos, natural de Luanda, nascido aos 13 de Maio de 1995, é membro do Comité Central desde 2021, eleito no VIII Congresso Ordinário do MPLA.
Para o IX Congresso Ordinário da JMPLA, que se realiza de 21 a 23 de Novembro, próximo, concorre outro candidato do Namibe, Adilson Hach.
Com/CK
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