APDFA garante estar preparada para trabalhar com Governos Provinciais na preservação de danos florestais e ambientais
A Associação de Prevenção de Danos Florestais de Angola (APDFA), procedeu no sábado, 30 de Novembro, a abertura das das Jornadas de Prevenção de Danos Ambientais e Florestais 2025/2026, um projecto criado pela referida agremiação, visando a aposta no combate ao meio ambiente em toda parcela do país.
O acto de abertura das jornadas aconteceu no auditório da Universidade Jean Piaget (PIAGET), município de Viana, em Luanda, e foi orientado pelo seu responsável, Flávio Canhongo, numa cerimónia que contou com a presença de várias individualidades do governo, sociedade civil, entidades religiosas e autoridades tradicionais.
Na ocasião, o presidente do Conselho de Direcção da APDFA, Flávio Canhongo fez saber que a cerimónia de sábado, 30, fez o lançamento das jornadas de combate aos ambientais ao longo do ano de 2025/2026, e a visão da sua organização, é atacar a nível das comunidades onde a informação para áreas ambientais chega com dificuldades tendo em conta que, “nós estamos a nível nacional, então estamos com programas para as aldeias e comunidades”, disse.
“Nós estamos numa ordem de 10 mil associados a nível nacional, tendo em conta que a nossa representação de Malanje terminou recentemente a formação de agentes ambientais formados pelo departamento provincial do Ambiente de Malanje, aproveitamos esta ocasião para que todos nossos recém-formados possam entrar em ação e ajudar o nosso executivo”, referiu o responsável.
O responsável descreveu que, “de facto, segundo o nosso programa, nós vamos atuar de acordo o trato social que encontrarmos; se por ventura estarmos na zona de kimbundo, nós vamos falar kimbundu com aquelas nossas mamãs para poderem perceber que não podem fazer queimadas, tendo em conta que em algumas culturas autoriza-se essas queimadas temos que levar uma mensagem mais pedagógica para que as mamãs e os papás que lá estão na aldeia percebam que não podem fazê-lo, não podem acender a fogueira, não podem queimar anarquicamente, porque isso prejudica o ambiente”.
Flávio Canhongo destacou ainda que, enquanto associação, “nós temos condições e estamos capacitados juntos dos governos províncias para trabalharmos e darmos resposta na área da sensibilização ambiental; nós sabemos que todas organizações vivem de cotas e doações, então todo membro tem o direito de dar a sua cota; nós realizamos um trabalho para ajudarmos o país, porque não podemos só esperar do nosso executivo, embora estejamos aqui como parceiros directos do executivo para levarmos este programa onde deve ser”, frisou.
O presidente da Associação de Prevenção de Danos Florestais de Angola (APDFA), aproveitou o momento para apelar à sociedade angolana, principalmente aos jovens, para que sejam mais participativos e “ajudarmos o nosso país e o nosso Estado”.