Akwá: Uma lenda que não se vende e não tem preço – Marcos Filho

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Fabrício Alcibíades Maieco, ou simplesmente Akwá no, é uma  das maiores  estrelas do futebol do  país. É  considerado símbolo nacional  pela trajectória, pelo percurso,  por honrar a bandeira nacional dentro e fora das quatro  linhas.

É imensurável aquilo que Akwá fez por está Pátria, não há dinheiro que pague o valor que o nosso eterno Capitão dos Palancas Negras representa nas páginas do futebol africano.

Por Angola, Akwá, verte o seu suor desde tenra idade,  abdicou projectos que neste momento lhe colocariam fora do espaço físico da pátria mãe, que ele tanto ama.

Contam-se pelos dedos de uma só mão, as figuras na condição de Akwá,  não deixam o país, não mancham a imagem do país lá fora, ante as vicissitudes que viveu durante a travessia no deserto pelo castigo imposto pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA).

Por amor ao futebol e tendo uma paixão ilimitada em prol da Nação Angolana, Akwá aceitou fazer parte da lista de Artur de Almeida, sem compaixão e sem nenhum tostão.

A idoneidade de Akwá, a dimensão atingida, o valor e o respeito que o futebol lhe conferiu, o homem que marcou o golo que qualificou Angola à fase final de Campeonato do Mundo  da Alemanha, não se  vende e nunca irá vender-se com míseros Kwanzas.

Artur Almeida e Silva dá-se-à como feliz em ter o Akwá na sua lista, pois é um trunfo para o próximo quadriénio dentro da estratégia definida para desenvolver o futebol nacional.

É preciso não entrar em desespero, é preciso não fabricar factos, é preciso entendermos que somos angolanos e representamos um todo na defesa do nosso belo país.

Identificar-se com um projecto, julgo que  não se enquadra na tese da venda que se ventila por aí nas redes sociais.

A lenda não se vende, e não tem preço.

 

 

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