A nudez do diabo, quo vadis Moxico? – Quissua Aleluia
Porque é que os jovens, supostamente intelectuais não conseguem conduzir o seu olhar à verdade? Começo este texto procurando respostas às motivações da insidiosa campanha orquestrada por uma certa casta de indivíduos contra a pessoa do actual Governador do Moxico, Gonçalves Muandumba, cuja acção tem propiciado resultados positivos, exaltados por todos aqueles que viram durante longos anos a província a definhar, por ausência de iniciativas, em prol do seu desenvolvimento.
Os jovens da província eram há anos atrás, o retrato fiel do desconsolo, por terem nascido numa região, abençoada por Deus, com tudo aquilo que é necessário, para trabalhar e produzir riqueza: água em abundância e solos férteis. Mas trabalho que é bom de se ver, para a maioria dos jovens, nunca passou da esfera dos sonhos!
O Moxico é a única província do país que foi governada ao estilo de uma empresa unipessoal, transformada depois num sobado, durante 26 anos. A herança deste tempo é caracterizada, além da desolação, pelo retrocesso e indefinição governativa, que provocou um autêntico mal estar social, angustiante até, a ponto de alimentar fricções entre as várias tribos existentes que teriam como desfecho a morte de várias pessoas entre os Luvales e Lunda Ndembo.
O ex-governador Liberdade que agora é ministro da Defesa Nacional e dos Antigos Combatentes, remeteu o povo à miséria, recebendo como premio agora, o lugar que tem. Por que razão a PGR do Moxico, não levanta processos ou inquéritos contra os políticos endinheirados durante o seu consulado?
Como se explicam os sinais exteriores de riqueza no famoso bairro do peculato, cujos palacetes pertencem a essa gente?
O tribalismo e o sectarismo constituem a moeda forte dos marimbondos locais. São os verdadeiros responsáveis pelo atraso da província. Não estão preocupados com o desenvolvimento do Moxico. Cultivam até à medula um tribalismo primário, que não escondem de ninguém e que todos sabemos ser um dos componentes do atraso da província.
No tempo do Libenguê, qual deles ousava enfrentar o senhor todo poderoso?
O grupo de privilegiados, tinha todos os poderes. Perseguia, humilhava todos aqueles que não comungavam das suas ideias e sobretudo quando não fossem da etnia luvale.
O actual governador não deve temer as armadilhas que lhe são montadas. Deve sim responder aos apelos do povo que o aplaude sem reservas pelo seu engajamento nas tarefas que lhe foram conferidas ao mais alto nível pelo Chefe de Estado. O povo é quem mais ordena, ao caucionar as suas acções em prol do desenvolvimento da província. A saber: o fornecimento de água potável e energia eléctrica às populações, o reordenamento das estradas e sua conservação, educação, produção agro-pecuária, saúde, higiene urbana, etc. Em suma, o governador luta para devolver a mística do desenvolvimento à província.
O Moxico é a maior província de Angola e foi ela que sustentou a luta de libertação nacional, exactamente pela natureza e grandeza dos seus recursos. O principal campo de libertação do país prepara-se para a batalha do desenvolvimento, com acções e políticas sustentáveis ditadas pelo programa do Governo.
Os privilegiados da anterior gestão têm medo de perder as suas relíquias. São conhecidos os jovens instrumentalizados para boicotarem o trabalho do actual governador. Estão bem identificados, e tudo fazem para que a promessa de cargos de direcção ao nível do governo, se concretize por acção do seu engajamento na obstrução às iniciativas do governador provincial.
Nada mais obsceno do que o trabalho de sapa orquestrado, por estes jovens instrumentalizados, a mando de interesses obscuros, de quem se julga senhor absoluto do poder na província.
É preciso pôr cobro a isto, para não darmos asas a comportamentos subversivos, que poderão eventualmente advir da acção perniciosa de alguns poucos elementos que actuam sob cobertura da organização juvenil do partido.
A intriga política não pode ganhar asas, quando se utiliza a bandeira do regionalismo ou tribalismo. A Justiça tem de funcionar com mão pesada para todos aqueles que ousarem contrariar a ordem e a tranquilidade no país
Para terminar, recorremos a outro adágio latino “Qui ventum seminabunt et turbinem metent”, que diz: “Quem semeia ventos, colhe tempestade”.
Abaixo o tribalismo!
Abaixo o regionalismos!
Abaixo a íntegra!
Abaixo a inveja!