Direitos humanos em Angola: “Ainda há trabalho a fazer” – afirma Presidente da Alemanha

O Presidente alemão encerrou ontem a sua visita à Ángola. Sobre direitos humanos, Steinmeier disse: “Não é preciso ser muito convincente para que o Presidente compreenda que ainda há trabalho a fazer nesta matéria”.

A última paragem do périplo de Frank Walter Steinmeier ao continente africano foi Angola, país com o qual, a Alemanha quer reforçar os laços de cooperação. O Presidente alemão passou antes pelo Egito e Gana.

“Estamos a encontrar um país com uma geração muito, muito jovem. Uma geração que está à procura de intercâmbio, especialmente com a Europa e a Alemanha. (…)  Uma geração jovem que é curiosa, que aprende, que se atreve a olhar para além das fronteiras do seu próprio país e que se orgulha do seu país”, observaou.

Nesta quinta-feira (06.11), o Presidente alemão visitou o Corredor de Lobito, que ligará através de uma linha férrea – Angola, República Democrática do Congo (RDCongo) e Zâmbia. Um projeto estruturante do qual a Alemanha quer tirar maiores proveitos.

Trata-se de um projeto que reunirá pessoas dos três países e que terá uma enorme importância económica, pois permitirá criar valor acrescentado ao longo de toda a linha, ao longo de toda a linha ferroviária. E, claro, isto também cria oportunidades de investimento ao longo desta ligação de infraestruturas para as empresas europeias e alemãs.

Direitos humanos

Durante a sua estadia em Angola, Steinmeier também manteve conversações com o seu homólogo angolano, João Lourenço, onde disse terem falado sobre direitos humanos no país: “Falámos sobre a situação das ONGs, a situação dos meios de comunicação social. Penso que não é preciso ser muito convincente para que o Presidente compreenda que ainda há trabalho a fazer nesta matéria”.

“Por iniciativa própria, informou que a luta contra a corrupção em Angola é particularmente importante para ele. Da nossa parte, apenas podemos oferecer a nossa colaboração e ajuda quando solicitada”, concluiu.

DW-África