Mais de 150 famílias reclamam de “abandono” pela Administração da Camama após serem “atiradas” no terreno da Konda Marta
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A Administração da Camama e a Polícia do Comando do mesmo município estão ser acusados de terem levados os pertences de mais de 150 famílias, incluindo documentos de crianças e adultos, que foram retiradas num dos condomínios por alegada ocupação ilegal.
O coordenador do Comité de Acção do Partido n.º 583 (MPLA), João Francisco Diogo denunciou o facto à imprensa, tendo relatado que, mesmo depois das vítimas terem recebido o acolhimento da empresa Konda Marta, que prometeu construir habitações para o seu realojamento condigno, continuam a sofrer supostamente ameaças e perseguições por agentes da polícia Nacional da Camama com o suporte de funcionários da administração local.
Recentemente, as famílias que afirmam viver um “calvário” para a sobrevivência, receberam a visita de uma comitiva encabeçada pelo comandante da Polícia da Esquadra da Camama 1, que responde pelo nome de “Sozinho”, onde fazia parte um casal chinês identificado por Wang, suposto dono do terreno onde foram retiradas, cujas motivações, segundo João Francisco Diogo, “são inconfessos”.
Aquele responsável apela às autoridades competentes para que se encontre uma solução do problema que os aflige há anos.

Durante a conferência de imprensa, o Presidente do Conselho de Administração da empresa Konda Marta, Daniel Neto denunciou a existência de um alegado plano que visa o seu “sequestro e posteriormente a execução física”, supostamente traçado por oficiais superiores da Polícia Nacional e das Forças Armadas Angolanas, que têm lutado pela ocupação dos terrenos, que a Konda Marta alega ser sua propriedade.
“No sábado passado, houve uma reunião no Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, onde foi traçado o plano de como podem executar o Tenente-Coronel Daniel Neto, mas não pode ser atiro ou cadeia”, denunciou o oficial superior das FAA.
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