CNJ: As trapalhadas dos aliados no derrube de Isaías Kalunga da organização – Marcos Filho
Nos últimos tempos, um grupo bem identificado, entre dissidentes, membros suspensos e até figuras ligadas ao aparelho do Estado, estão por trás de ataques constantes ao Conselho Nacional da Juventude e ao seu presidente, particularmente.
A campanha, que visa tomar de assalto o Conselho Nacional da Juventude (CNJ), para fins inconfessos, contrários a preservação e valorização da Paz e Consolidação da Democracia.
O encontro dos referidos indivíduos, aconteceu na quarta-feira, 10 de Setembro do ano em curso, na casa da Juventude de Viana (CJV), em que Mário Fernandes, um dos integrantes dos insurgentes, arriscou-se a ser expulso da organização por ter se pronunciado sobre Isaías Kalunga, sem prévia autorização dos órgãos deliberativos da UNE-Angola.
Fontes revelam que Mário Fernandes, ex-presidente da UNE-Angola foragido há dois anos para não realizar Assembleia, foi subornado com quatro milhões de kwanzas e promessa de possível nomeação para prejudicar Isaías Kalunga, acto que o levou a simular a realização de um encontro do dia 10 de Setembro, com supostas organizações juvenis membros do CNJ, na Casa da Juventude de Viana, com a finalidade de dar suporte a um grupo com interesses políticos que, pretende a todo custo tomar de assalto à liderança do CNJ, alegando que Isaías Kalunga, está em fim de mandato.

Entretanto, segundo os estatutos do CNJ, a UNE-Angola sendo organização membro do CNJ, não tem competência de convocar os representantes legais (organizações membros do CNJ) para reunião, muito menos, Mário Fernandes, que já não é presidente da UNE-Angola há mais de dois anos, motivo pela qual as Organizações declinaram a participação ao encontro por falsa qualidade de Mário Fernandes.
Curiosamente, partilhando a mesa de presidium com um senhor de nome Jacob, de 69 anos de idade (cuja sua organização Rajur-Rede da Juventude Religiosa que era membro do CNJ e foi afastada por promover intrigas e nunca realizar Assembleia que, o substituísse da liderança da Rajur nos últimos 20 anos vetando a possibilidade dos outros membros concorrerem à liderança da mesma, apesar dos seus 69 anos de idade).
No referido encontro estiveram também os cidadãos Vitorino Matias, ex-secretário para Relações Internacionais do CNJ, (afastado por venda de uma viatura do CNJ e que na qual lhe foi movido um processo crime a decorrer no SIC Luanda com o número 604/024-K), André de Araújo, ex-secretário para Projectos e Programas do CNJ, afastado por ter sido indiciado pelo Serviço de Investigação Criminal, pelo crime de prática de caça furtiva e Wilson Domingos ex-secretário geral do CNJ, afastado por falsificação da assinatura do presidente Isaías Kalunga, cujas queixas e procedimentos criminais correm trâmites no SIC Luanda com os números 608/025-K e 1700/025-I SIC Exp. n-2333/025-DCC, respectivamente.

Ainda a propósito do pseudo líder juvenil de 71 anos de idade, presidente da Rajur, que por sinal é tio de Vitorino Matias, que se perpétua há mais de 20 anos na liderança da organização supra.
Os três jovens afastados por conduta indecorosa em processos movidos no SIC, persuadidos e instigados a agir, contra o mandato de Isaías Kalunga, para o espanto dos menos de 15 jovens líderes presentes no auditório.
Os convidados tomaram conhecimento da agenda da reunião e indignados chamaram Mário Fernandes, da UNE-Angola de irresponsável, apupando-o reiteradamente e disseram aos mesmos que, não têm qualquer legitimidade para convocar esse tipo de reunião e que Mário Fernandes, ex-presidente da UNE-Angola está com mandato terminado há mais de dois anos e sem legitimidade para se pronunciar sobre o Presidente do CNJ, cujos trechos da conversa.
O senhor está a dizer que a UNE-Angola é tua?
Como é possível eu que estive na Assembleia que te elegeu a presidente da UNE-Angola em 2022 para um mandato de apenas dois anos, segundo o nosso estatuto da UNE-Angola e o senhor já está a aproximadamente quatro anos, cerca de dois anos a mais e já não eis estudante agora nos vens dizer que Kalunga, que na qual também participei na assembleia extraordinária em 2021, fruto da antiga Divisão Política Administrativa que inclui os municípios e os extintos Distritos Urbanos, que definiu a revisão dos estatutos do CNJ e o reinício dos mandatos a terminar em Novembro de 2026 é que tem de sair?
Questionamentos que Mário Fernandes, não conseguiu responder nem mesmo com o apoio dos seus comparsas.
O senhor Mário Fernandes não tem juízo. Terminou assim a sua abordagem o líder juvenil Domingos André representante da associação de jovens pelo ambiente.
Os jovens presentes (cinco deles membros da UNE-Angola) garantiram remeter uma carta dirigida à Mesa da Assembleia Geral e outra ao Conselho Fiscal da UNE-Angola para solicitar expulsão imediata de Mário Fernandes, como membro, tendo em conta a natureza da Associação, bem como exigir a realização de uma Assembleia, para eleger o novo presidente da UNE-Angola.
Fonte: Club-K.net

