APDFA afirma não ter qualquer ligação com Associação ABPC que usa símbolos militares
A Associação de Prevenção de Danos Florestais de Angola (APDFA) afirma não ter qualquer vínculo institucional, jurídico ou funcional com a cidadã Doroteia Canhongo e o seu assessor conhecido como Carlos Pascoal, recentemente mencionados em matérias relacionadas ao alegado uso indevido de símbolos militares, como a à tentativa de reactivação de uma estrutura supostamente irregular denominada “Associação Bombeiros da Paz nas Comunidades-ABPC”.
Em nota de imprensa, a APDFA esclarece que a “ABPC encontra-se oficialmente extinta, sendo que, Associação de Prevenção de Danos Florestais de Angola (APDFA) “uma entidade completamente distinta, devidamente legalizada junto ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, e reconhecida como organização da sociedade civil com actuação nas áreas de educação ambiental, reflorestamento, proteção civil e prevenção de danos florestais”.
No comunicado, a APDFA ressalta que não autoriza, reconhece ou compactua com o uso indevido de títulos militares ou símbolos oficiais, em conformidade com a Lei n.º 3/94, de 21 de Janeiro, que regula as patentes das Forças Armadas Angolanas.
De acordo com a organização liderada por Flávio Canhongo, a associação pauta a sua atuação pelos princípios da legalidade, responsabilidade institucional, boa-fé e transparência, conforme os ditames da Lei da Probidade Pública (Lei n.º 2/11, de 14 de Janeiro).
“Nos termos do artigo 69.º da Constituição da República de Angola, reafirmamos que nenhuma entidade pode ser responsabilizada por atos praticados por terceiros, mesmo que haja relações de natureza familiar”, lê-se.
A nota reforça com um apelo aos órgãos de comunicação social e demais instituições públicas para que “não associem de forma indevida o nome da APDFA ou do seu presidente, Flávio Domingos Correia Canhongo, a qualquer acção ilícita ou irregular cometida por pessoas sem vínculo legal com a nossa instituição”.
A Associação de Prevenção de Danos Florestais de Angola (APDFA) garante que continuará a colaborar com os órgãos de investigação e reafirma o seu compromisso com a legalidade, a ordem pública e a defesa dos interesses ambientais e comunitários.

