Director-geral da “Konda Marta” volta denunciar violação de direitos de camponeses no Camama

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O diretor-geral da empresa “Konda Marta” voltou a denunciar a alegada violação dos direitos humanos pelas autoridades do país, devido à invasão constante das parcelas de terras, que segundo Daniel Neto, pertencem aos camponeses.

A denúncia foi avançada à imprensa neste domingo, 29 de Dezembro, durante a cerimónia de cumprimento de fim de ano e a outorga de certificados de mérito aos trabalhadores da empresa que mais se destacam na luta pela defesa dos seus direitos.

No acto, o também porta-voz de centenas de camponeses, Daniel Neto, juntou os camponeses e funcionários para um almoço e reconheceu, por um lado, as camponesas e trabalhadores que mais se destacaram durante o ano de 2024.

Ao tomar a palavra, o responsável agradeceu o empenho de todos, na defesa dos seus direitos e encorajou os demais no sentido de manterem-se firmes na luta colectiva.

Daniel Neto, lamentou as agressões e prisões que as camponesas vêm sofrendo por orientação de invasores que ostentam cargos de destaques na gestão política e militar do país, embora que, até o momento, os órgãos competentes permanecem em silêncio.

Recentemente, Daniel Neto revelou que a comunidade registou a morte de três camponesas, devido a demolição das suas residências por uma força mista constituída por efectivos da Polícia Nacional (PN), Forças Armadas Angolanas (FAA), Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) e Fiscais da Administração Municipal do Talatona, devido a disputa de hectares de terra entre supostos oficiais superiores com camponesas da empresa “Konda Marta”.

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