Kilamba-Kiaxi: Administradora e fiscais acusados de usurpação de um terreno de mais de 40 metros quadrados em zona nobre

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A administradora, Naulila André, está a ser acusada de envolvimento em usurpação de uma parcela de 40 metros quadrados, localizado entre a  rua A e a do caminho de ferro, no Palanca, espaço onde terá sido colocado um estaleiro a revelia, em zona considerada nobre do município do Kilamba-Kiaxi, em Luanda, na altura das obras de asfaltagem, vala de drenagem pelo Governo Central, em 2012.

Fontes que acompanham o processo, referem que, terminada as obras e retirado o referido estaleiro, “inicia ambição desmedida de vizinhos como o antigo presidente da Comissão de Moradores do Sector, Miguel Ngolobole, Hênio dos Santos, responsável pela Área Técnica do Município, fiscais, e outros envolvidos.

O responsável pela Área Técnica do Distrito Urbano do Golfe, identificado apenas por Paulo, é suposto familiar de Hênio dos Santos, ambos são principais “carrascos” de Cláudio Chipaty, filho herdeiro dos proprietários, Albertina Nagoia, 69 anos e de Frederico Chipaty, camionista, ex-militante da UNITA, assassinado dentro de casa em 1992, na sequência do conflito armado.

“O antigo presidente da Comissão de Moradores do Sector, Miguel Ngolobole, Hênio dos Santos responsável pela área técnica do Município, fiscais e outros envolvidos no esquema”, denunciou a fonte, que fala em desrespeito à sentença do Tribunal Provincial de Luanda, que em Março de 2024, julgou o caso à favor da idosa Albertina Nagoya.

Cláudio Chipaty lamenta o facto de existir uma sentença do Tribunal Provincial de Luanda (TPL) a seu favor, desde março de 2024, “mas que é ignorada pela Administradora do Kilamba-Kiaxi”.

O senhor Paulo, responsável pela Área Técnica do Distrito do Golfe, tem grau de parentesco com Hênio dos Santos, por isso são os principais inviabilizadores do espaço”, contou.

Um grupo de pessoas do bairro e funcionários da Administração local estará em suposta conivência com administradora municipal  acusada igualmente de ter interesse no referido espaço, pois colocou dentro do terreno um contentor (na foto), gerido por um cidadão que se identifica por senhor Manuel, o mesmo efectua  a venda de cimento, no espaço que é pertença da anciã, Albertina Nangoya, 69 anos.

O terreno em causa, segundo dados apurados por este portal, pertence à  mãe de Cláudio Chipaty, há mais de 40 anos. O seu pai, Frederico Chipaty, camionista e antigo militante da UNITA, foi assassinado dentro de casa em 1992, na sequência do conflito armado.

Um grupo de pessoas do bairro, funcionários administrativos entre outros, levantam conversas segundo as quais, o processo não é respeitado pelo facto de ser filho de ex-militante da UNITA.

Cláudio teme por uma tentativa de se forjar documentos do espaço para desacreditar o jovem Cláudio Chipaty, uma vez que se encontra numa zona considerada “nobre”,  e na base da vala e da rua, foram compensados, menos o espaço actual.

O jovem conta que a família tem sido vítima desde 2012, sendo que o caso foi a julgamento em 2021, e a sentença saiu a seu favor em Março deste ano, mas que a Administração e sua titular, Naulila André recusa-se a obedecer a decisão tomada por um órgão de soberania.

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