Estudantes beneficiam de estágios remunerados em empresa petrolíferas po iniciativa da ASSEA
A Associação das Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA), coordenação com a visão da plataforma Muhatu Energy Angola, lançou nesta terça-feira, 26, a 2ª Edição do Programa Ubuntu, que garante o estágio profissional destinado a estudantes de institutos técnicos e universitários, apenas do sexo feminino.
De acordo com a organização, este programa tem como objectivo facilitar a entrada de jovens angolanas nas áreas técnicas da indústria petrolífera, promovendo a diversidade e inclusão num dos sectores mais importantes para a economia de Angola.
A segunda edição do programa “Assea Ubuntu” conta com o apoio reiterado e vital das empresas prestadoras de serviços no sector de petróleo e gás e membros da Assea, com o suporte do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) e com o envolvimento de quatro “prestigiadas” instituições académicas, incluindo o Instituto Nacional de Petróleos (INP) e o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC).
Conta igualmente com o suporte das Universidades Católica e Metodista, que segundo a ASSEA, colaboram na selecção de jovens talentos com elevado mérito académico e paixão pela área técnica.
Falando à imprensa nesta terça-feira, a presidente da Associação das Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA), Berta e Sã fez saber que à imprensa que, a organização estabeleceu como critério a média de 14 valores, competências comportamental, cujos dados foram fornecidos pela instituições onde as candidatas são estudantes.
“Actualmente, as mulheres representam apenas 22% da força de trabalho na indústria petrolífera angolana, com uma participação ainda mais baixa, de 8%, nas áreas técnicas”, afirmou, para quem este programa surge como uma resposta activa a esses desafios, assumindo o compromisso de fomentar a inclusão e fortalecer o conteúdo local, impulsionando o progresso de Angola na construção de um futuro mais justo e inclusivo”, disse.
Para algumas estudantes selecionadas, trata-se de uma grande oportunidade, pois representa um momento esperado visto que foi sacrificante estudar e hoje ter acesso esta ocasião tão especial, tal como assinalou uma das estudantes finalista do curso de engenharia civil da Universidade Metodista de Angola (UMA).
A presidente da ASSEA, Berta e Sã, sustentou que o programa tem como objectivo facilitar a entrada de jovens angolanas nas áreas técnicas da indústria petrolífera, promovendo diversidade e inclusão num dos sectores mais importantes para a economia do país Angola.
A responsável disse que a segunda edição, alinha-se com a iniciativa “Action for 20%”, que procura, igualmente, aumentar para 20% a participação feminina em sectores técnicos e de liderança na indústria energética.
Berta e Sã, lembrou que a primeira edição do Ubuntu, que envolveu 13 estagiárias, teve um impacto significativo, alcançando uma taxa de empregabilidade de sete entre as participantes.
Esta segunda edição, revelou, expande-se para 200 vagas de estágio remunerado, respondendo ao crescente compromisso da Associação das Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA), e do seu parceiro INEFOP em garantir oportunidades para os talentos femininos angolanos, preparando-os para uma carreira sustentável e inovadora na indústria de petróleo e gás.
Inspirado no conceito africano de “Ubuntu”, que significa “Eu sou porque nós somos”, o programa promove uma filosofia de união, solidariedade e crescimento colectivo.
A Associação das Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA), é uma organização dedicada ao fortalecimento das empresas autóctones na indústria petrolífera, promovendo a inclusão e o desenvolvimento económico sustentável em Angola.
Com a iniciativa estratégica “Action for 20%” e um conjunto de parcerias estratégicas, a ASSEA, segundo os seus promotores, trabalha para criar um ambiente de negócios mais equitativo e inclusivo no sector energético – a campanha “Action for 20%”.
Lançada oficialmente durante a 5ª Edição da Conferência Angola Oil & Gas em Outubro deste ano, viu elevar a participação das empresas angolanas no sector petrolífero dos actuais 2% para 20% até 2027, reforçando o compromisso com o crescimento e o desenvolvimento de capital humano local no sector.