Eugénio Laborinho e o desvio das atenções no contrabando de combustíveis – Pedro Quiala
As redes sociais têm sido férteis para espalhar veneno contra figuras que, por força do ofício, estejam a ganhar notoriedade e prestígio em Angola.
Para não citar muitos exemplos trago aqui o caso de tráfico de combustível na província do Zaire, cujo governador, Mendes de Carvalho, pediu socorro ao mais alto dirigente da nação, João Lourenço, que esteve em visita de trabalho ao Mbanza Congo.
Depois da visita portais e páginas no Facebook, muitos deles desconhecidos (porque foram criados com o intuito de sujar a reputação de muitos) começaram a divulgar informações não confirmadas associando o nome de Eugénio Laborinho.
Sobre a maliciosa associação do nome de Eugénio Laborinho dois comentários recomendam-se:
1. Associar o ministro do interior ao tráfico parece-me exagero, má fé de gente conhecida, imbuída de pretensões de assassinar o carácter e, por via disto, minar a sua confiança laboral para com o titular do poder executivo encomendam tais textos, porque o facto de ser o homem forte do interior não significa que esteja no negócio, aliás, para os mais atentos antes mesmo de ser nomeado ministro o combustível já era traficado para a RDC e grandes quantidades;
2.O facto de o seu filho ter uma empresa que atua no ramo dos transportes e Logística, a Labuta Transportes não significa que esteja a transportar combustível. Aliás, pelo que sei a mesma empresa não actua no ramo de transportação de combustível.
Mais aterrorizante nisto tudo é perceber que a campanha de assassinato do bom nome do ministro tem como fim último o seu afastamento do cargo, o que permitiria que pessoas mais próximas e com interesses inconfessos colocassem no cargo amigo ou familiar.
Ainda bem que os angolanos de bem têm noção disto e com certeza não se irão deixar enganar.