Jornalistas angolanos e militantes da UNITA reclamam de perseguição política

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Por VOA

Aumento de casos de perseguição política e de violação dos direitos humanos preocupam a sociedade e classe política em Angola.

Para falar sobre o assunto, ouvimos Teixeira Cândido do sindicado dos
jornalistas, Liberty Chiyaka do grupo parlamentar da UNITA, Ana Celeste, secretária de estado dos direitos humanos e o analista político, Albino Pakisi.

São cada vez mais preocupantes as ocorrências de casos de perseguição política contra jornalistas, activistas cívicos e na maioria das evidências contra os membros e simpatizantes de partidos políticos na oposição.

A sede do Sindicato dos Jornalistas Angolanos não foi poupada destas
supostas perseguições e foi assaltada, na última semana, sem a danificação das portas e das janelas e levaram apenas o principal computador. Na porta foi ainda deixado um recado dirigido ao líder da
organização.

O sindicato confirma através de uma nota, que foi feita uma participação, no princípio desta semana, e aguarda até agora que os
serviços de investigação respondam mais a este caso.

Na província de Benguela, o jornalista José Honório, da Delegação da
Agência de Notícias, foi agredido por efectivos da Polícia Nacional, por chamar atenção à forma como os efectivos estavam a abordar as quitandeiras na via pública.

Em Julho deste ano, o jornalista João Armando, viu também os seus computadores roubados, assaltaram a sua casa à noite e, até hoje este
caso nunca foi esclarecido pelas autoridades.

O silêncio das autoridades angolanas, principalmente da Procuradoria
Geral da República e da Polícia Nacional, levanta vários questionamentos sobre a quem interessa o suposto clima de terror, o clima de medo e de intimidação.

O secretário geral do Sindicato dos Jornalistas, Teixeira Cândido descreve um cenário de alguma preocupação, depois do assalto e os recados que recebeu a partir de pessoas desconhecidas.

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