TRABALHADORES DA RNA EXIGEM DEMISSÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Está decidida a greve a aprtir da meia noite da próxima segunda-feira, 29 de Julho, em todas as emissoras do país do grupo na Rádio Nacional de Angola (RNA), devido ao que chamam perda de confiança com o actual Conselho de Administração, liderado por Marcos António Quintino Lopes, que segundo os trabalhadores, não manifesta interesse em resolver os problemas dos jornalistas e demais funcionários.

Rádio Angola

Decidida nesta segunda-feira, 22, em assembleia de trabalhadores que decorreu na sede da União dos Escritores Angolanos (UEA), a greve interpolada terá a duração de dez dias, a partir da meia-noite de segunda-feira, 29, e não prevê os serviços minimos.

Os jornalistas Cristiano Barros e Milonga Bernardo que defendem por uma paralização total da rádio pública, sublinham que os profissionais da rádio nacional de angola suportaram por muito tempo várias humilhações da sua direcção, pelo que, o momento de dizer “basta chegou”.

Para os profissionais, mais do que um aumento salarial, o caminho “mais viável passa pela demissão da sua direcção”. O jornalista Africano Neto, membro do núcleo sindical da Rádio Nacional de Angola, disse que apesar do Presidente da República ter autorizado o aumento salarial de todos os trabalhadores da RNA, a direcção não cumpriu.

Segundo Africano Neto, o dinheiro alocado pelo Titular do Poder Executivo para saisfazer os anseios dos trabalhadores está supostamente a ser desviado para o beneficio aos trabalhadores que detêm cargos de direcção e chefia e avança que a greve de dez dias, abrange todas as emissoras do grupo RNA em todo o país.

Entre as reivindicações dos funcionários da RNA está a definição de um salário mínimo para a classe jornalística de 180 mil kwanzas, a criação de melhores condições de trabalho, a definição de critérios para a atribuição de salários e a transparência nas receitas publicitárias.

Oiça aqui na página da Rádio Angola a posição dos jornalistas da Rádio Nacional de Angola: