UNITA denuncia aumento de mortes nos Hospitais Públicos por má gestão e descaminhos de fármacos

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A UNITA manifesta-se “preocupada” e “indignada” com o facto de que os angolanos continuarem a morrer nos hospitais públicos por situações, que entende ser “caricatas de indisciplina, falta de autoridade e má gestão”, caracterizadas segundo o “Galo Negro”, pelo descaminho sistémico de fármacos, conservação inadequada de lotes de medicamentos, roubos e desvios estruturados de verbas orçamentadas, rupturas de estoques e outras práticas incorrectas lesivas ao bem comum. 

Em nota de imprensa enviada ao Club-K, o Grupo Parlamentar da UNITA (GPU) diz ter tomado conhecimento, “com enorme preocupação”, das denúncias feitas pelo presidente do Sindicato dos Médicos Angolanos (SMA) relativas à suposta crise que enfrenta o Sistema Nacional de Saúde (SNS), em que predominam a falta de verbas e a má gestão.

Na nota, o maior partido na oposição insta o Presidente da República, João Lourenço, enquanto Titular único do Poder Executivo do Estado, a tomar as medidas correctivas de emergência que a gravidade da situação exige, para a salvaguarda da vida humana e para a humanização do Sistema Nacional de Saúde.

Na mesma nota de imprensa, o Grupo Parlamentar da UNITA exorta igualmente a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) “a utilizarem as denúncias públicas feitas como instrumento de trabalho, averiguando as causas mais profundas da crise sanitária do país, visando a correcção de comportamentos nocivos e a responsabilização dos autores, quer no plano administrativo quer no plano criminal, se for caso disso”, lê-se.

A UNITA exorta ainda os profissionais da saúde, os sindicatos e os utentes em geral “à perseverança e à resiliência no sentido de prosseguirem com determinação os esforços tendentes à humanização e recuperação da integridade moral do Sistema Nacional de Saúde”.

No documento, o Grupo Parlamentar da UNITA (GPU) garantiu a sua determinação de tudo fazer para que a execução das verbas atribuídas ao sector da saúde no Orçamento Geral do Estado (OGE) e aquelas recebidas das organizações internacionais das mais diversas formas “seja feita com probidade, transparência e rigor, nos marcos da legalidade democrática e das exigências dos organismos regionais e internacionais de que Angola faz parte”.

Club-K

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